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A liberdade
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La liberté
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Um buquê de nuvens
O braço de uma constelação
Surge entre as rendas do céu
O espaço transforma-se a meu gosto
É um navio uma ópera uma usina
Ou então a remota Persépolis
Admiro a ordem da anarquia eterna
nobreza dos elementos
E a grande castidade da Poesia.
Dormir no mar! Dormir nas galeras antigas!
Sem o grito dos náufragos
Sem os mortos pelos submarinos.
O braço de uma constelação
Surge entre as rendas do céu
O espaço transforma-se a meu gosto
É um navio uma ópera uma usina
Ou então a remota Persépolis
Admiro a ordem da anarquia eterna
nobreza dos elementos
E a grande castidade da Poesia.
Dormir no mar! Dormir nas galeras antigas!
Sem o grito dos náufragos
Sem os mortos pelos submarinos.
Un bouquet de nuages
Le bras d'une constellation
Surgit des dentelles du ciel
L'espace se transforme à volonté
devient navire opéra usine
Ou la lointaine Persépolis
J'admire l'ordre anarchique éternel
la noblesse des éléments
Et la grande chasteté de la Poésie.
Dormir dans la mer ! Dormir aux antiques galères !
Sans le cri des naufragés
Sans les morts des sous-marins.
Le bras d'une constellation
Surgit des dentelles du ciel
L'espace se transforme à volonté
devient navire opéra usine
Ou la lointaine Persépolis
J'admire l'ordre anarchique éternel
la noblesse des éléments
Et la grande chasteté de la Poésie.
Dormir dans la mer ! Dormir aux antiques galères !
Sans le cri des naufragés
Sans les morts des sous-marins.
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Tarsila do Amaral La lune (1928) |
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