Al Berto


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• Al Berto, pseudonyme de Alberto Raposo Pidwell Tavares (né à Coïmbra, le 11/01/1948 - mort à Lisbonne, 13/06/1997) est une figure emblématique de la poésie portugaise contemporaine.
• Al Berto est issu d'une famille de la haute bourgeoisie d'origine anglaise par sa grand-mère paternelle. Son père qui fit ses études de médecine à Coïmbra, peu de temps après sa naissance, va s'installer dans l'Alentejo. Il a quatre ans lorsque son père décède d'un tragique accident de voiture.
• Il passe son enfance et son adolescence à Sines, jusqu'à ce que sa famille, en 1965, l'envoie poursuivre des études artistiques à la Escola António Arroio, de Lisbonne.
ŒUVRES POÉTIQUES PUBLIÉES (15 recueils de poésie, dont 3 éditions de l'oeuvre complète)


• 1982 Trabalhos do Olhar
• 1983 O Último Habitante
• 1984 Salsugem
• 1984 A Seguir o Deserto
• 1985 Três Cartas da Memória das Índias
• 1985 Uma Existência de Papel
• 1987 O Medo (Oeuvres poétiques 1974-1986)
• 1989 O Livro dos Regressos

• 1990 A Secreta Vida das Imagens
• 1991 Canto do Amigo Morto
• 1991 O Medo (Oeuvres poétiques 1974-1990)
• 1995 Luminoso Afogado
• 1997 Horto de Incêndio
• 1998 O Medo (Oeuvres poétiques 1974-1997)
• 2007 Degredo no Sul (posthume)

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POÉSIE EN LIGNE


  • Extraits de Trabalhos do Olhar (1982) :
1
2
3
4
As plantas deslocam-se...
Escrevo-te a sentir tudo isto...
O amor aumenta...
Tentativas para um regresso à Terra
Les plantes se déplacent...
Je t'écris en éprouvant cela...
L'amour augmente...
Tentatives d'un retour à la Terre


  • Extraits de Salsugem (1984) :
1
2
3
4
5
6
7
8
A escrita é a minha primeira morada...
Cromo
Há-de flutuar uma cidade...
Pernoitas em mim...
Procuro-te no meio dos papéis escritos...
Quando aqui não estás...
Se um dia a juventude voltasse...
Visita-me enquanto não envelheço...
L'écriture est ma première demeure...
Chromo
Il devrait y avoir une ville flottant...
Tu passes la nuit chez moi...
Je te cherche au milieu des papiers écrits..
Quand tu n'es pas là...
Si un jour la jeunesse revenait...
Rends-moi visite avant que je ne sois trop vieux...


  • Extraits de Uma Existência de Papel (1985) :
1
2
Mais nada se move em cima do papel...
Nomeio constelações...
Plus rien ne bouge sur la feuille de papier...
Je nomme des constellations...


  • Extraits de O medo (1987) - (O Esquecimento em Yucatán, 1982-83) :
1
Enquanto falavas de um mar...
Alors que tu parlais d'une mer...


  • Extraits de O medo (1987) - (A Noite Progride Puxada à Sirga, 1985) :
1
Corpo
Corps


  • Extraits de O medo (1987) - (Sete Poemas do Regresso de Lázaro, 1985) :
1
2
Os amigos
Encomenda Postal
Les amis
Colis postal


  • Extraits de Lunário (1988) :
1
Quase nunca estive morto...
Presque jamais je n'étais mort...


  • Extraits de O livro dos regressos (1989) :
1
No exíguo espaço do corpo...
Dans l'espace exiguë du corps...


  • Extraits de Horto de incêndio (1997) :
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Acordar tarde
Avião
Fantasmas
Febre
Horto
Incêndio
Inferno
Mudança de estação
Outro dia
Recado
SIDA
Vestígios
Réveil tardif
Avion
Fantômes
Fièvre
Hortus
Incendie
Enfer
Changement de saison
Autre jour
Harangue
SIDA
Vestiges


  • Extraits de O medo (1998) - (Oeuvres poétiques 1974-1997) :
1
2
3
4
5
6
As mãos pressentem...
Deitei a cabeça em cima da fotografia...
Falso retrato de Andy Warhol
Ofício de amar
Última Carta de Van Gogh a Théo
Vêm sôfregos...
Les mains pressentent...
J'ai posé ma tête en-haut de la photographie...
Faux portrait d'Andy Warhol
Le service d'amour
Dernière lettre de Van Gogh à Théo
Ils viennent boire avec avidité...






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