Terra de ninguém


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Autre traduction :
José Eduardo Degrazia »»
 
Lavra permanente (1975) »»
 
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Terra de ninguém
Terre de nulle part


Darei nome
aos bois:
nesta terra
de ninguém
quem tem uma
  arma
  é rei.

Cheguei cansado
à tua casa
e não me deste
assento

cheguei sedento
e me entregaste
o deserto

Agora róis
tua suficiência
feito um balde
rói sua corda
no fundo
  do poço.

Je vais donner un nom
à ces « bœufs » :
sur la terre
de nulle part
qui possède une
  arme
  est le roi.

J'étais fatigué
en arrivant chez toi
et tu n'as pas permis
que je m'assois

Je suis arrivé assoiffé
et tu m'as renvoyé
dans le désert

Je ris maintenant,
ta suffisance
est au fond du puits
un baquet
dont la corde
  est rongée.

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Otto Dix
Le vendeur d'allumettes (1920)
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